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quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

AVISO AOS NAVEGANTES.

AMIGOS NAVEGANTES DA GRANDE REDE, ESTE BLOGUEIRO AVISA  QUE ESTARÁ DE VOLTA COM FORÇA TOTAL A PARTIR DO DIA  01/02/2013, AGUARDEM AS SURPRESAS DO  REPORTE INVESTIGATIVO JOÃO GAGUINHO ELE ESTARÁ DE VOLTA TAMBÉM E VEM COM A CORDA TODA..

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

115º ANIVERSÁRIO NATALÍCIO DE LUIZ CARLOS PRESTES


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 LUIZ CARLOS PRESTES O CAVALEIRO DA ESPERANÇA

Luís Carlos Prestes Porto Alegre3 de janeiro de 1898  — Rio de Janeiro7 de março de 1990 foi um militar e político brasileiro.
Foi secretário-geral do Partido Comunista Brasileiro e foi companheiro de Olga Benário, morta na Alemanha, na câmara de gás, pelos nazistas.
Foi eleito um dos 100 maiores brasileiros de todos os tempos, por concurso realizado pelo SBT e pela BBC em 2012.

Formação e início de carreira

Filho de Antonio Pereira Prestes e Leocádia Pereira Prestes,formou-se no secundário no Colégio Militar e em Engenharia Militar pela Escola Militar do Realengo  no Rio de Janeiro, em 1919, atual Academia Militar das Agulhas Negras. Foi engenheiro ferroviário na Companhia Ferroviária de Deodoro, como tenente, até ser transferido para o Rio Grande do Sul.

O início do movimento rebelde

Preocupado em garantir uma boa alimentação para a tropa, contratou um padeiro e um cozinheiro, também organizou as atividades e o tempo dos seus subordinados de maneira que todos pudessem estudar (em 3 meses, não havia analfabetos na companhia), receber educação física e instrução militar, além de trabalharem na construção da linha férrea que ligaria Santo Ângelo a Giruá.  Em outubro de 1924, já capitão, Luís Carlos Prestes liderou um grupo de rebeldes na região missioneira Rio Grande do Sul, saiu de Santo Ângelo, e se dirigiu para São Luiz Gonzaga onde permaneceu por dois meses aguardando munições do Paraná, que não vieram. Aos poucos foi formando o seu grupo de comandados que vieram de várias partes da região. Rompendo o famoso "Anel de ferro" propagado pelos governistas, rumou com sua recém formada coluna para o norte até Foz do Iguaçu. Na região sudoeste do estado do Paraná, o grupo se encontrou e juntou-se aos paulistas, formando o contingente rebelde chamado de Coluna Miguel Costa-Prestes, com 1500 homens, que percorreu por dois anos e cinco meses 25.000 km. Em toda esta volta, as baixas foram em torno de 750 homens devido à cólera, à impossibilidade de prosseguir por causa do cansaço e dos poucos cavalos que tinham, e ainda poucos homens que morreram em combate.

Os estudos na Bolívia e na União Soviética

Prestes, apelidado de "Cavaleiro da Esperança", passa a estudar marxismo na Bolívia, para onde havia se transferido no final de 1928, quando a maioria da Coluna Miguel Costa-Preste havia se exilado. Lá travava contato com os comunistas argentinos Rodolfo Ghioldi e Abraham Guralski, este último dirigente da Internacional Comunista (IC).
Em 1930 retorna clandestinamente a Porto Alegre onde chega a ter dois encontros com Getúlio Vargas. Convidado a comandar militarmente a Revolução de 30, recusa-se a apoiar ao movimento, colocando-se contra a aliança entre os tenentistas e as oligarquias dissidentes.
Em 1931, muda-se para a União Soviética a convite do país. Lá, trabalha como engenheiro e dedica-se a estudos marxistas-leninistas. Por pressão do Partido Comunista da União Soviética, é aceito como filiado pelo PCB, em agosto de 1934.
Sendo eleito membro da comissão executiva da Internacional Comunista, volta como clandestino ao Brasil em dezembro de 1934, acompanhado pela alemã Olga Benário, também membro da IC. Seu objetivo era liderar uma revolução armada no Brasil, decidido em Moscou.

Ditadura militar

Após o golpe militar de 1964, com o AI-1, Prestes teve seus direitos de cidadão novamente revogados por dez anos. Foi perseguido pelo Governo, mas conseguiu fugir. Ao revistar sua casa, a polícia encontrou uma série de cadernetas que deram base a inquéritos e processos, como o que condenou Giocondo Dias.
Exilou-se na União Soviética no final dos anos 1960, regressando ao Brasil devido à Anistia de 1979.
Os membros do PCB que também voltavam do exílio após o regime militar, de orientação eurocomunista, e que se tornaram maioria no Comitê Central do Partido, não mais aceitaram suas orientações, por considerarem-nas retrógradas, rígidas demais e pouco adaptadas aos tempos de então. Destituíram-no da liderança do PCB.[2] Por divergências com o comitê central do partido, lança a Carta aos Comunistas, em que defende uma política de maior enfrentamento ao regime e uma reconstrução do movimento comunista no país. Em 1982, conjuntamente a vários militantes, sai do PCB e ingressa no PDT de Leonel Brizola, passando a defender os princípios da Carta de Lisboa por uma nova ação socialista. Milita em diversas causas, como o não pagamento da dívida externa latino-americana e pela eleição de Leonel Brizola em 1989.




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